Desconecte para se conectar
- Cristina Okamoto
- 25 de fev. de 2013
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de abr. de 2021
Em meu consultório, tem sido cada vez mais frequente a procura de pessoas que tem se sentido sozinhas em meio a tantas pessoas, ou ainda, que tem se sentido muito ansiosas e tensas no dia-a-dia.
Observo que esses sentimentos, muitas vezes, são (em parte) produtos dos estilos de vida que vem se configurando nos últimos tempos. Sem entrar em análises profundas e complexas, venho comentar em como essas mudanças podem estar influenciando-nos em nosso cotidiano. Para isso, convido-o a assistir um vídeo rápido, muito bem pensado sobre essas questões trazidas.
A vida moderna traz inúmeras facilidades e tecnologias como celulares smartphones, ipods, tablets, etc. E ficou cada vez mais fácil se conectar com várias pessoas pela internet usando um simples celular no bolso.
Ficando disponível ao contato com tanta gente, podemos acabar criando o hábito de ficar todo e qualquer tempo livre conectado, nem que seja para saber o que estão postando, vendo os comentários que as pessoas estão fazendo, sem necessariamente mantendo contato direto com elas todo esse tempo. O problema é que estando conectado a tanta gente ao mesmo tempo, de forma exagerada, pode nos tirar do contato direto de pessoas que realmente se importam conosco. Podemos perder momentos valiosos no contato físico e real com as pessoas que amamos. O mundo está mudando... e precisamos nos adaptar a essas mudanças. Caso contrário, estaremos fadados a comprometer nossos relacionamentos e nossa qualidade de vida. Algumas pequenas mudanças na forma de fazer as coisas, já podem trazer grandes resultados. Experimente:
estabelecer horários de acesso a internet e/ou jogos,
dispor-se a estar presente em seus relacionamentos,
participar ativamente dos momentos aos quais está envolvido(a),
criar oportunidades para rir de coisas simples no contato com outras pessoas,
tratar com carinho e atenção as pessoas em sua volta, etc.
Por mais simples que sejam essas ações, pode ser difícil sair do hábito, da chamada zona de conforto; mas essas iniciativas, certamente já trarão consequências bastante positivas.
Cristina Okamoto (CRP 08/14431)
Psicóloga clínica e terapeuta de casais Mestre em Análise do Comportamento Especialidade: tratamento de problemas
de relacionamento e transtornos de ansiedade.
(43) 9 9122-6835
Instagram: @Psicologa.Cris